Inverno, relacionamentos e xícaras de porcelana

O inverno desse ano está estranho. Durante a manhã e a noite um frio insuportável, e durante a tarde, um calor dos trópicos; pelo menos aqui nessa terrinha caipira que me encontro. Mas, não é pelo congelar do inverno que estou sumido, ainda estou tendo dificuldades de voltar ao mundo virtual por conta do bug de meu micro, mas acho que essa semana já resolvo isso com uma máquina emprestada...
De qualquer modo, vou tentando ler aos poucos os blogs amigos, pelo menos as últimas postagens, sem deixar comentários, mas mantendo assim a rotina de lê-los.

Ultimamente minha vida se resume a ter relacionamentos.
Não, não fiquem alegres esperando uma lista de possíveis peguetes. Quem dera eu a tivesse. Quem dera eu tivesse pelo menos um peguete. Nada disso. Meus relacionamentos estão voltados todos para o lado comercial/empresarial.
E posso lhes dizer, também não é nada fácil. Entre agradar um e outro e mais outros, eu fico no meio, quase sendo um juiz imparcial, mas tentando ainda "puxar a sardinha para meu lado", mas tenho que confessar, tem hora que é mais fácil jogar o peixe e deixar que os gatos se engalfinhem...
Dessas relações, pelo menos posso dizer, que estão sendo um bom aprendizado, daqueles que não tem preço, ou se tem é algo que vale a pena pagar, e que, espero, gerem muito, muito lucro e muito trabalho, para mim e para os outros, pois isso é importante.

Mas, como tudo na vida sempre tem um mas, em toda relação você acaba tendo algumas decepções. Pequenas ou não, você vai as encontrar, do mesmo modo que encontra pequenos defeitos na fabricação das pequenas xícaras de porcelana que estão todas lá, na prateleira da loja, esperando para serem escolhidas e levadas.
Você as olha, gosta do modelo, e pensa - preciso de meia dúzia - estica a mão e pega a primeira, olha atentamente e vai pegar a segunda, dai percebe que ela tem um defeitinho; deixa de lado e pega outra, mais outra, mais outra, e outra e outra e mais outra; quando vai ver, sua meia dúzia já viraram mais de 20 unidades. 20 unidades que você decide escolher para saber quais estão com menos defeitos, pois você acha que pegar com defeito é feio, prefere que sejam todas iguais, todas perfeitas.
Começa a separar, uma, menos uma, menos mais uma, menos essa e menos aquela; você olha e sobraram 3, metade do que você queria. Pensa se não é melhor escolher outro modelo, comprar em outro lugar, pensa mesmo se vai precisar delas...pensa, pensa, pensa.
Pensa e resolve que defeitos por defeitos, todas as xícaras tem algum, pensa que se for ficar escolhendo, bem provável que fique de mãos abanando, olha para todas aquelas 20 xícaras e pensa, passa a mão nelas todas e leva.
Melhor 20 com defeito que sirva para alguma coisa, do que apenas 3 perfeitas que podem quebrar logo...

E assim está sendo a minha experiência com as xícaras de porcelanas do meu relacionamento em pleno inverno em terras caipiras...
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