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                Esses dias estão “foda”, com o perdão da palavra, mas que ta difícil, ta. Em todos os sentidos, todos. Comercialmente, socialmente, amorosamente, familiarmente; enfim, todos...sobrou algum que eu tenha esquecido? Se sim, pode acrescentar na lista...

                Não sei bem o que acontece com o mundo, se é a tal previsão Maia que vai tudo acabar dia 21 (acho, infelizmente, que vai ter prorrogação) ou se é a previsão mais otimista, ainda segundo os Maias, que um novo ciclo vai se iniciar.

                Se um novo ciclo se inicia, espero que seja para melhor, porque sinceramente, esse finalzinho agora ta de matar.

                Ta de matar o calor insuportável que faz nessa terra. Por aqui, que já é quente por natureza, ficou um pouco pior, por conta do aumento de área asfaltada (culpa do prefeito que sai e derrubou “N” árvores para fazer pontes e ruas), por conta do tal aquecimento global (o culpado padrão) e por conta do aumento de prédios altos, que dificultam a circulação do ar, criando zonas de calor dentro da cidade.

                Com esse calor, quem disse que o pessoal toma café? Eu tomo, mas eu não conto, pois sou dono e viciado; mas o povo só que saber de cerveja (se ainda fossem mojitos...) e de sorvete; como não temos nenhum dos dois, ou melhor, temos, mas infelizmente o povo ainda associa café com frio, estamos em épocas de vacas anoréxicas.

                Outra razão é essa economia que nosso Brasil anda. Crescimento pífio e com direito a piada no exterior, população endividada (eu inclusive) pois consumiu além do limite (menos eu) e agora não tem dinheiro para nada (eu, eu, eu...); junte tudo isso, e eu passo os dias a ler “O Jogo da Amarelinha” de Julio Cortázar, com mais de 700 páginas. Porque é o que temos para hoje...kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

                Os dias também se arrastam se eu ficar a pensar no que passou e no que se passa, respectivamente muita coisa e nada, e nem quero pensar no que vem pela frente, porque eu acho que não vem nada. Do que eu falo? Ah, para variar da minha solidão. Sim, me sinto só apesar dos poucos amigos, de alguns colegas e da família pequena; no resto do tempo, fico a pensar que estou só.

                E estou mesmo, para o momento, que eu acho que vai se estender por mais um bom tempo. Acho que, infelizmente, o passado se mostrou generoso, bom e me fez feliz, mas ficou por ali mesmo, foi só aquilo e pronto. Se eu terei, mais para frente, não sei, acho bem provável que não; o lance vai ser ficar relembrando “dos tempos bons que não voltam mais...”

                Mas, às vezes esses tempos voltam, ou melhor, alguns personagens voltam. Mesmo que você não queira. E ultimamente tenho sido visitado pelos meus exs. Será que é como naquele conto de Dickens, que o personagem recebe visita de espíritos nessa época de Natal? Olha, se for, que sirva para alguma coisa boa, porque coisa ruim, já basta...kkkkk.

                Primeiro foi o primeiro ex, que surge na piscina todo pimposo, desacompanhado do namorado urso, e que vem conversar conversa besta ao meu lado. Posso? Olha, fui simpático porque agora é meio que obrigação eu ser (por conta dos negócios), mas que deu vontade de segurar ele debaixo d’água, isso deu. Espero que tenha sido só essa vez, e que da próxima, ele esteja acompanhado do namorado e assim fique bem longe.

                Depois, foi o segundo ex (na real eu só tive dois, mesmo) que surge no Face e fica a jogar conversa fora. Ok, também sou culpado de ficar dando corda (para se enforcar) mas, para quem passa as tardes ociosas, jogar conversa fora as vezes faz o tempo passar mais rápido. E, dias desses, recebo a proposta mais que (in)decente, de sermos “amigos de transa”, olha, até que achei estranho o convite, mas aceitei. Claro que antes disso eu joguei na cara dele, que quando eu propus isso tempos atrás, ele pulou fora. Enfim, a situação se inverteu e vamos ver no que dá.

                E para terminar, como eram três espíritos no conto, tem um terceiro ex, que nem meu é, mas peguei emprestado da amiga, que vem dias desses conferir mesmo se sou gay ou se faço gênero só para ficar perto da ex dele. Posso? Posso! Eu já disse que minha vida é uma bizarrice. Agora, acontecer coisas boas? Ah, pra que?! As bizarras são mais divertidas...kkkkkk.

                Gozado é que tudo isso vem bem nessa época do ano, época que se fosse no passado eu até ficava encanado. Eu gostava do Natal, achava legal o clima de terminar o ano, concluir projetos, pensar em novos inícios, novos ciclos. Hoje? Ah, bem, o ano termina no dia 31 de dezembro por mera convenção da Igreja Católica que se baseou no calendário lunar que já era contado pelas antigas civilizações; em resumo, tudo convenção, tudo fruto de decisões humanas. Então, o ano termina para uns, mas para outros não (judeus, chineses, muçulmanos, têm contagens diferentes), e eu vou me preocupar com o que termina ou começa?

                Minha atual preocupação é achar uma maneira de fugir para a praia. Preciso urgentemente tomar banho de mar, rolar na areia, fritar ao sol, caminhar contra o vento e não pensar em mais nada. Acho que vou fazer a loucura de um bate-e-volta de final de semana, no melhor estilo farofeiro; e se der na veneta (vontade eu sempre tive) dou uma sumida e fico por lá, “perdido” uns dias...quem sabe umas semanas...quem uns meses...ou melhor ainda, forever...

                Vontade não falta. Se eu soubesse que isso resolveria todos os problemas, confesso que já teria feito. O duro é que os problemas vão junto, se não vão, chegam um pouco depois (de carro, de busão ou jegue), mas eles sempre chegam. Duro isso....

                E por falar em duro (não naquele sentido bom...), isso é outro problema que preciso resolver....é duro ficar duro, já disse que me sinto limitado com tudo isso, e de certa maneira, estou mesmo, mas, acredito que logo passa. Só que eu preciso dar um jeito desse logo chegar mais rápido. Afinal, se for para ter programa com o ex-dois, preciso pelo menos grana pro motel, já que ele não mora mais sozinho...kkkkkk.

                Nossa, divaguei. Mas o nome do blog é esse mesmo, então fica tudo dentro. Ah, aproveitando que o texto está terminando, agradeço quem me leu, quem me lê, e quem ainda vai ler (por conta e risco), e como logo estaremos chegando ao fim...do ano, do mundo, do dia ou qualquer fim que você queira, vou deixar um ATÉ LOGO, um BOAS FESTAS, um BOM FINAL DE MUNDO ou mesmo um BOM INÍCIO DE CICLO, vocês podem escolher a vontade. Bem provável que eu volte só ano que vem, se ele existir, ou volte no início da próxima era, se ela também existir.

                Se nada disso existir, bom, fica para a próxima, quem sabe nos encontramos na próxima “encadernação”, porque essa aqui, todo mundo já ta com o espiral ou com a capa dura feita...kkkkkkkk.

                Enfim....meu muito obrigado e meu até logo.

                Não se preocupem, eu volto....para infelicidade geral (ou não) da nação...eu volto.

                Beijos.