Brotas - dia 1

O dia começa frio e nublado, bem típico após uma quarta-feira chuvosa e fria. Muito chuvosa por assim dizer, pois depois de passar a tarde enfiado em uma sala vendo como fazer uma planilha para gerar um gráfico de bolinha, com a simples finalidade de saber como andam os cursos da escola, nada melhor que terminar a véspera do feriado prolongado em um lugar quente.
E lá fomos nós, eu, Latinha e Dani tomar nosso tradicional café com suco com cozinha com lanche com doce....tudo assim, fora da sequência lógica mesmo.

A manhã de quinta eu uso para terminar de arrumar a mala, visto que essa estava sendo arrumada a prestação desde o domingo (odeio não ter tempo...). Combinei de pegar Latinha no hotel perto do meio-dia e almoçarmos em casa para daí zarparmos em direção a Brotas e ao nosso feriado cheio de aventuras radicais e turismo ecológico...kkkk.

Almoço feito, ultima checada nas malas (eu incluso nesse plural...hahahaha), beijos na mãe, recomendações ouvidas do pai e tomamos a rota (hiper alternativa) em direção a Brotas.

Uma hora de viagem ao som de Paula Toller (pois preciso decorar as músicas para ir ao show), muito papo, e um visual deslumbrante. Praticamente nada pelo caminho, apenas canavial à esquerda, à direita, na frente e claro, atrás. Digamos assim, algo bem animador....kkkkkkkk

A chegada a Brotas foi tranqüila, eu tinha imprimido 3 versões de mapas da cidade com indicação do hotel, que é claro, não nos serviram de nada, pois as ruas estavam com as ordem trocadas, achei bárbaro isso...mas tudo bem, chegamos ao Hotel Pousada Alvorada. Entramos todos pimposos e na recepção eu disse que tinha uma reserva no meu nome.
A mocinha pegou a chave e disse “venham, vou levar ao quarto”, assim, sem burocracia de preencher papel, formulário ou o diabo a quatro, simples assim. Adorei!!!

O quarto tinha duas camas de solteiros, diferente uma da outra (detalhe pitoresco), um armário, uma mesinha de micro que servia de escrivaninha com um espelho por cima, e o banheiro, que era um caso a parte.
O banheiro era enoooooooorrrrrmeeeee. A pia ficava de frente ao chuveiro que era separado do vaso por uma cortina plástica cor-de-rosa (fiquei pensando se a cor foi escolhida propositalmente para nós), e cujo vaso ficava de frente para a porta de entrada que era daquelas sanfonadas de plástico.
E se vocês pensam que eu estava detestando tudo, ledo engano, eu amei a simplicidade, pois era tudo limpo, bem ajeitado e no fundo no fundo, hiper confortável.

Bom, devidamente instalados, resolvemos ir até a agência da Alaya para efetuar o pagamento da reserva. Nos demos bem, pois a agência ficava na mesma rua do hotel, distante 800 metros. Fomo a pé para assim conhecermos a cidade e interagir com os nativos.
Tudo acertado na agência, ficamos só com as duas atividades mesmo já selecionadas, o Verticália para a tarde de sexta e o Vôo do Falcão para a tarde de sábado. Não fizemos o raffting por conta do frio que estava de congelar.

Resolvemos caminhar mais um pouco e fomos até um parque linear a beira rio que existe lá perto. Um lugar muito lindo, recém recuperado, mas que ainda precisa de uns incentivos para ser mais bem explorado como área de turismo.

Retornamos ao hotel e começamos a caça a uma pizzaria. Jogamos no Google e encontramos uma que nos parecia ótima. Pizza Supera. Com esse nome, achamos que nada iria superar a pizza...
Banho tomado, ambos bem arrumados, endereço anotado, já tínhamos consultado o mapa local, coisa básica, andar dois quarteirões, virar dois, virar mais um e ponto. Ahahahahahahahahaha...não em Brotas.....

Latinha resolve de última hora levar seu mega-power-blaster-plus celular com internet, GPS, MSN, agenda, calendário, canivete suíço e com espaço para palito de dente. Ainda bem que ele levou.
Claro, nós conseguimos nos perder...
Ativamos o GPS, colocamos o endereço do hotel, o endereço da pizzaria e pimba, a rota apareceu. Seguimos e conseguimos achar a pizzaria. Quando fomos ver, o GPS tinha indicado desde a primeira saída do hotel nosso caminho.
Imaginem um mapa, com a divisão das ruas e o GPS pintando cada rua por onde você passava de vermelho. Imaginou? Bom, a tela só tinha traços vermelho...

Entramos na pizzaria, achamos uma mesa no lado de fora (um frio do cão) pois lá dentro as mesas estavam reservadas para dois grupos (descobrimos mais tarde que era um da terceira idade e outro de motoqueiros). Olhamos o cardápio, fizemos o pedido e esperamos. Esperamos, esperamos, esperamos...
Eram 19:30h quando entramos, o pedido chegou perto das 21h. Uma pizza deliciosa, muito boa mesmo, servida por um garçom que era uma graça, lindo, lindo, lindo. Comemos a pizza acompanhada de vários chopes. Eis que, resolvemos pedir uma pizza doce (sim, pois nós somos gulosos).
Para encurtar a conversa, a pizza doce veio depois de umas 3 vezes que lembramos o garçom do pedido, e eram quase 23:30h. Muito boa também, uma delicia.
O supra-sumo do absurdo foi quando a garçonete veio até a nossa mesa e pediu se podia levar os copos de chopes, que estavam vazios pois não estávamos mais bebendo, e ela justificou que o pessoal estava precisando dos copos, pois estavam ficando sem para servir mais bebidas...
Sim, a Pizza Supera, supera qualquer coisa. Nada supera a pizza ótima, nada supera o péssimo atendimento, nada supera o garçom lindo, nada supera comer do lado de fora em um dia frio, nada supera a Pizza Supera. Recomendo....

Depois de um dia como esse, voltamos para o hotel e fomos dormir. Debaixo de N cobertas que eu tinha levado de casa, porque a cidade é fria demais.

Mas o melhor ainda estava por vir. Afinal, a tarde de sexta-feira prometia...



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Segue abaixo, fotinha da praça central pitoresca, clicada pelo nosso amigo Latinha (eu, é claro, fazendo pose...hahahahaha)